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O tratamento do silêncio

Já ouviram falar neste termo? Essa é a denominação dada a um dos comportamentos narcisistas, perversos e antissociais de pessoas emocionalmente doentes que desejam manipular, chantagear, comover e torturar seus parceiros, filhos, colegas de trabalho, amigos e por aí vai…

Essas pessoas quando contrariadas recusam-se a ouvir, falar ou responder aqueles que eles desejam atingir, ignoram emocionalmente para magoá-los, puni-los ou manipulá-los. Algumas pessoas até se recusam a reconhecer a existência do outro por horas, dias ou semanas, fazendo com que estes se sintam, de alguma forma, menos humanos, como se fossem um “fantasma”.

O silêncio frio pode reforçar os sentimentos de vulnerabilidade e medo. Quando pessoas perversas e narcisistas estão irritadas ficam um pouco mais frias. Eles podem estar “corretos” em suas argumentações, mas ainda assim tratar o outro como alguém que mal conhece, ou se é íntimo, como a um vizinho ou colegas de trabalho, é extremante perverso e dolorido para quem sofre o tratamento.

Quando confrontada, a pessoa agindo de forma fria vai negar: “O que você quer dizer? Você está imaginando!” Ou em outra frase frequentemente usada para convencer as vítimas de que elas são o problema, “Você está histérico(a) por nada”. Depois de um tempo, essa se exime da responsabilidade e a transfere para a sua vítima.

Recusar-se a ouvir e conversar com o filho, familiar, amigo, colega ou o parceiro após uma briga e até mesmo sumir e não retornar mensagens ou ligações telefônicas são as principais formas do “tratamento do silêncio”, uma espécie de abuso emocional que afeta a autoestima e provoca muito sofrimento em quem o recebe.

O “tratamento”, na verdade, é o silêncio do abusador, que passa dias (e até meses) sem falar com a vítima, geralmente após ter sido confrontado ou contrariado de alguma maneira.

O seu silêncio gera dúvidas, angústias sobre o futuro, insegurança e muita dor emocional. Conviver com pessoas assim é extremante prejudicial para a saúde mental, pois este tem um “gozo”.

E você já passou por isso? Conta aqui pra gente…

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